sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Dica digital: e-Quintana

"As únicas coisas eternas são as nuvens..."

A minha primeira dica digital é de um autor muito querido, Mario Quintana. Adquiri no meu primeiro passeio pela Amazon brasileira quando estava procurando um livro para o Julio (http://www.becovil.blogspot.com.br). E achei esse!
O livro conta com breves poesias de diversos temas, desde os religiosos até os, aparentemente, banais.



Ler Quintana é sempre um alívio para os dias densos. Sempre uma alegria, uma reflexão, um deitar nas coisas eternas. Especialmente, ler esse Quintana me deixou com um sentimento de estranheza. Esse cunho religioso não me deixou confortável. Longe de ter preconceito com a questão, mas eu estava esperando mais do cotidiano, como em "Da preguiça como método de trabalho" (meu preferido!). Achei meio egoísta. Mas como diz o próprio Quintana em "Depois de tudo",

Acusarem um poeta de ser egoísta é acusá-lo de ser ele mesmo.

"O parque dos dinossauros", de Michael Crichton

Título: O parque dos dinossauros
Título original: Jurassic Park
Autora: Michael Crichton
Ano: 1990
Adaptado para cinema/Tv? Sim - Jurassic Park (1993, EUA)

O fato mais incrível de "O parque dos dinossauros" é o modo como os cientistas e mercenários (mercenários/cientistas?) desenvolveram o que se poderia chamar de "clones" de dinossauros. Até que apareceu Ian Malcom, um matemático que trabalha com a Teoria do Caos. O cara alerta o tempo todo sobre o colapso que o parque trará uma vez que, além de se tratar de um sistema complexo, a emergência de novas espécies antigas pode se dar de forma imprevisível (novo meio-ambiente, novas mutações etc). O fundador desse projeto, John Hammond, não dá ouvidos às "profecias" de Ian e, claro, coloca em risco os netos, os visitantes (inclusive Dr. Grant e sua assistente Dra. Ellie). Nedry, o programador dos softwares do parque, entra como elemento a mais para fazer com que a tragédia seja certeira. 

A escolha desses elementos aliada à estadia dos envolvidos - ilha próxima à Costa Rica -, além de toques de violência, ganância e obsessão fazem com que a leitura seja imprescindível.



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